estado e Estado: a diferenças entre as mesmas palavras
Leia com atenção o texto abaixo que extraí da internet (leia rápido e sem re-ler nenhuma parte):
Em 1964, o Alto Comissariado do ex-estado da Palestina solicitou à Liga Árabe a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja missão seria a destruição do Estado de Israel. Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um Estado palestino. O principal líder da organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em 2004. Arafat, após anos de luta contra Israel, renegou a luta armada, a violência e o terrorismo e iniciou as negociações que levaram aos Acordos de Paz de Oslo.
A menos que você tenha estudado, estuda ou leciona sobre o assunto; não conseguirá entender o que acabou de ler. Sempre fiquei confuso com esse negócio de Fatah, Hamas, Estado da Palestina no estado de Israel e, ano passado, com o pretesto de me preparar para um vestibular, decidi me aprofundar no assunto. Vou tentar clarear as coisas dando o significado de “Estado” e explicando, brevemente, a história de Israel.
A Palavra Estado
Entende-se Estado, com "E" maiúsculo, como a Instituição política que administra um território específico e demarcado. As pessoas deste território seguem as diretrizes deste Estado, definidas no livro da sua Constituição. O território em si, com suas demarcações geográfica, é o que chamamos de estado (com “e” minúsculo).
Israel
Para explicar a história de Israel, e não ser cansativo, vou utilizar uma linha do tempo bem simples e resumida. Vamos a ela:
1897 – Sionistas eram os Judeus que defendiam a existência de um território próprio. Um território Judeu. Neste ano, eles decidiram que voltariam à Palestina, de onde foram expulsos no século III pelos Romanos. A Palestina pertencia ao Estado Turco Otomano naquela época, que era constituída por cerca de 500 mil Árabes muçulmanos (vide mapa abaixo);
1903 – O número de Judeus na Palestina atinge 25.000;
1914 – O número de Judeus na Palestina atinge 60.000;
1945 – Como os Judeus sofriam com a perseguição da SS (polícia de elite do Partido Nazista da Alemanha) na Europa, a solução para muitos foi a fuga para a Palestina;
1946 - O número de Judeus na Palestina atinge 600.000. Agora, eles são maioria em relação aos Árabes e as divergências culturais começam a ficar mais acirradas;
1947 – A ONU, com o apoio dos EUA, intervêm na região e cria dois Estados: O Árabe, chamado de Palestina, responsável pela administração das regiões da Cisjordânia, das Colinas de Golan e da cidade de Jerusalém; e o Judeu, chamado de Israel, responsável pelas demais regiões (vide mapa abaixo);
1948 – Israel declara independência, mas Egito, Síria, Líbano e Jordânia (Liga Árabe) contra-atacam. Como os Judeus tinham o apoio bélico dos EUA, eles conseguem derrotar seus adversários;
1967 – Israel, novamente com o apoio dos EUA, derrota os países árabes em definitivo. E faz pior: toma a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém (chamada de Guerra dos 6 dias);
1987 – Os universitários criaram um partido político chamado de Hamas que, ao lado do Fatah (estes fundado pelo líder histórico dos Palestinos em 1959, Yasser Arafat) protestavam contra a ONU (protestos conhecidos como INTIFADAS)
1988 – Arafat busca apoio da liga árabe para fundar uma organização para libertação da Palestina e por fim no Estado de Israel (isto, para o Hamas, legitimava a existência de Israel e os aliados começam a ter atrito);
1993 - Nos acordos de Oslo (uma série de acordos na cidade de Oslo, na Noruega, entre o governo de Israel e o Presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, mediados pelo presidente dos EUA, Bill Clinton) foi criada a Autoridade Nacional Palestina (ANP). A ANP seria um poder estatal para administrar as regiões tomadas na Guerra dos 6 dias e o território da Faixa de Gaza, com o intuito de existir até a desocupação da região por israelenses. Este fato oficializa a cisão entre Hamas (que não aceitavam, e ainda não aceitam, a existência de Judeus em sua região) e Fatah (que a partir de então aceita que Israel possa existir).
2009 - Como os israelenses não deixaram a região da Guerra dos 6 dias e a Faixa de Gaza, a ANP existe até hoje e tornou-se o Estado destes territórios. O poder político na região passou a ser motivo de conflito entre os partidos políticos Fatah e Hamas.
Certa vez escrevi que a história o afasta da ignorância. Pois bem, retorne ao inicio do post e re-leia o texto que extraí da internet.
Leia com atenção o texto abaixo que extraí da internet (leia rápido e sem re-ler nenhuma parte):
Em 1964, o Alto Comissariado do ex-estado da Palestina solicitou à Liga Árabe a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja missão seria a destruição do Estado de Israel. Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um Estado palestino. O principal líder da organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em 2004. Arafat, após anos de luta contra Israel, renegou a luta armada, a violência e o terrorismo e iniciou as negociações que levaram aos Acordos de Paz de Oslo.
A menos que você tenha estudado, estuda ou leciona sobre o assunto; não conseguirá entender o que acabou de ler. Sempre fiquei confuso com esse negócio de Fatah, Hamas, Estado da Palestina no estado de Israel e, ano passado, com o pretesto de me preparar para um vestibular, decidi me aprofundar no assunto. Vou tentar clarear as coisas dando o significado de “Estado” e explicando, brevemente, a história de Israel.
A Palavra Estado
Entende-se Estado, com "E" maiúsculo, como a Instituição política que administra um território específico e demarcado. As pessoas deste território seguem as diretrizes deste Estado, definidas no livro da sua Constituição. O território em si, com suas demarcações geográfica, é o que chamamos de estado (com “e” minúsculo).
Israel
Para explicar a história de Israel, e não ser cansativo, vou utilizar uma linha do tempo bem simples e resumida. Vamos a ela:
1897 – Sionistas eram os Judeus que defendiam a existência de um território próprio. Um território Judeu. Neste ano, eles decidiram que voltariam à Palestina, de onde foram expulsos no século III pelos Romanos. A Palestina pertencia ao Estado Turco Otomano naquela época, que era constituída por cerca de 500 mil Árabes muçulmanos (vide mapa abaixo);
1903 – O número de Judeus na Palestina atinge 25.000;
1914 – O número de Judeus na Palestina atinge 60.000;
1945 – Como os Judeus sofriam com a perseguição da SS (polícia de elite do Partido Nazista da Alemanha) na Europa, a solução para muitos foi a fuga para a Palestina;
1946 - O número de Judeus na Palestina atinge 600.000. Agora, eles são maioria em relação aos Árabes e as divergências culturais começam a ficar mais acirradas;
1947 – A ONU, com o apoio dos EUA, intervêm na região e cria dois Estados: O Árabe, chamado de Palestina, responsável pela administração das regiões da Cisjordânia, das Colinas de Golan e da cidade de Jerusalém; e o Judeu, chamado de Israel, responsável pelas demais regiões (vide mapa abaixo);
1948 – Israel declara independência, mas Egito, Síria, Líbano e Jordânia (Liga Árabe) contra-atacam. Como os Judeus tinham o apoio bélico dos EUA, eles conseguem derrotar seus adversários;
1967 – Israel, novamente com o apoio dos EUA, derrota os países árabes em definitivo. E faz pior: toma a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém (chamada de Guerra dos 6 dias);
1987 – Os universitários criaram um partido político chamado de Hamas que, ao lado do Fatah (estes fundado pelo líder histórico dos Palestinos em 1959, Yasser Arafat) protestavam contra a ONU (protestos conhecidos como INTIFADAS)
1988 – Arafat busca apoio da liga árabe para fundar uma organização para libertação da Palestina e por fim no Estado de Israel (isto, para o Hamas, legitimava a existência de Israel e os aliados começam a ter atrito);
1993 - Nos acordos de Oslo (uma série de acordos na cidade de Oslo, na Noruega, entre o governo de Israel e o Presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, mediados pelo presidente dos EUA, Bill Clinton) foi criada a Autoridade Nacional Palestina (ANP). A ANP seria um poder estatal para administrar as regiões tomadas na Guerra dos 6 dias e o território da Faixa de Gaza, com o intuito de existir até a desocupação da região por israelenses. Este fato oficializa a cisão entre Hamas (que não aceitavam, e ainda não aceitam, a existência de Judeus em sua região) e Fatah (que a partir de então aceita que Israel possa existir).
2009 - Como os israelenses não deixaram a região da Guerra dos 6 dias e a Faixa de Gaza, a ANP existe até hoje e tornou-se o Estado destes territórios. O poder político na região passou a ser motivo de conflito entre os partidos políticos Fatah e Hamas.
Certa vez escrevi que a história o afasta da ignorância. Pois bem, retorne ao inicio do post e re-leia o texto que extraí da internet.
(prometo não me aprofundar em história nos próximos posts da série)
Bom, Júnior... Apesar de ter contudo, eu sou uma cachorra meio narcisista... hehehehehe, eu dou IBOPE para quem me dá... (hehehehehehe)...
ResponderExcluirMas eu iria continuar lendo... Estou curiosa para saber onde vc quer chegar com o texto de Israel, tenho opiniões fortes sobre o assunto, mas vou aguardar seu próximos posts...
E... atendendo pedidos voltei a segui-lo, hahahahahahahahahahahahahahahahaha!
Lambidas da vira lata! Até...
Olá amigo (a)!
ResponderExcluirVou guardar o assunto Israel para outro momento (retomarei ele do ponto de partida deste post). Vou retomá-lo quando falar da interferência estadonidense em outros países.
Uma alisada no pelo então!
hehe