Por mais que se queira crucificar os países desenvolvidos, não há santo neste altar. De um lado, estão os países subdesenvolvidos liderados pelo Brasil. Sim, o mesmo Brasil que aumenta a tributação de bicicletas e reduz o IPI dos automóveis. É, o país do transporte público desmoralizante (ineficiente apenas soa como elogio para o que temos) e dos veículos sem fiscalização de condições de tráfego. De outro, os desenvolvidos, representados por China e EUA, que agem como alguém que não quer ir a uma festa e diz “só vou se o Fulado (o cara que nunca saiu na vida) for”.
Ninguém está dando a mínima sobre políticas ambientais sustentáveis naquele evento. É um jogo político cretino, no qual os países mais pobres tentam criar políticas de desaceleração do crescimento para os países mais ricos, enquanto os riscos falam em parar o desmatamento para os pobres (lê-se, também, desaceleração do crescimento). Toda esta podridão envelopada de atitude pró-ambientalismo. É tanta hipocrisia que se fala em preservar o planeta e não os humanos. Estes sim irão morrer sem recursos naturais. O planeta observará sua vegetação sendo reconstruída naturalmente (após alguns bilhõezinhos de anos, é claro), quando seu único parasita sucumbir à sua própria ganância.
Não há moral naquela cúpula para se chegar a uma conclusão sobre preservação ambiental. Estas conferências ambientais só terão resultado no dia em que o amadurecimento humano for tão grande que criminosos possam se reunir para criar um código penal justo e imparcial (porém acho que isso vai levar bem mais do que só alguns bilhõezinhos de anos para acontecer).
Não há moral naquela cúpula para se chegar a uma conclusão sobre preservação ambiental. Estas conferências ambientais só terão resultado no dia em que o amadurecimento humano for tão grande que criminosos possam se reunir para criar um código penal justo e imparcial (porém acho que isso vai levar bem mais do que só alguns bilhõezinhos de anos para acontecer).