sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Realidades sobre Ensino Fundametal e sobre o Custo da Máquina Pública.


Estava assistindo a duas entrevistas esta semana e ouvi as seguintes frases (aproveito para postar meu comentário abaixo delas):



"O problema do ensino fundamental é que temos professores do século 20, aplicando conteúdo do século 19, para alunos do século 21".
     O formato de ensino (quadro negro, um professor e diversos alunos em silencio e regrados para uma disciplina e atenção inabaláveis) é o mesmo do século 19. A maioria dos professores utilizam a didática e os recursos que utilizavam ha 20 anos atrás para lecionar e tudo isso é distante da nova realidade dos alunos, atualizada a cada mês, pela invasão tecnológica que recebem (e, ao mesmo tempo, que promovem). Esta "junção difusa" não é exclusividade do Brasil e é perceptiva no interesse dos alunos de ensino fundamental por seus conteúdos e no quão rápido os esquecem. 



"Não importa o quanto custe a Máquina Estatal, desde que ela seja eficiente".
     A indignação do cidadão não está em pagar imposto para sustentar a máquina pública e sim no porquê ele precisa pagá-la, já que lhe é cobrado taxa para limpeza urbana,  pedágios para circular em boas rodovias, tarifas de planos de saúde para ter dignidade médica e mensalidade por escolas e faculdades com ensino de qualidade. Por fim, perde-se muito tempo reclamando dos custos de um Senado, das despesas de parlamentares com viagens e do conforto do chefe do executivo, quando na verdade devia-se cobrá-los que agissem e apresentassem resultados diante dos recursos que estamos lhes dispondo.