quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A diferença entre briga de casais e briga de amigos

     Seguramente todos já perceberam que, ao brigarmos com amigos, dificilmente ficamos mais do que poucas semanas sem falar com eles, porém quase todos temos aquele um (a) ex alguma coisa com quem brigamos de uma forma que não é possível se quer olhar mais para a pessoa. Mas por que esta diferença? Eu tenho uma opinião a respeito e vou fazer uso de uma analogia militar para explicá-la. Aqui no Brasil, há uma guerra que explica muito bem isso: a Guerra dos Farrapos.

     Todos sabem que há uma divisão nítida, porém invisível entre o Rio Grande do Sul e os demais estados do Brasil. Os gaúchos cultivam sua cultura de forma fervorosa e preferem unanimemente serem considerados gaúchos a brasileiros. Já o resto do país não perde a oportunidade de tentar minimizar os gaúchos, seja com piadas sobre sua masculinidade, seja com deboches em relação ao jeito de falar e de vestir deste povo. Bom, mas de onde vem este sentimento separatista dos gaúchos? Isso se extende desde a Revolução Farroupilha (ou Guerra dos Farrapos, que fora uma guerra pela independência do Rio Grande). Mas como isso ainda está presente mesmo tendo se passado 165 anos? Será que foi apenas por ter sido um conflito violento? Pouco provável, pois alemães e britânicos mataram muito mais adversários na Segunda Guerra Mundial e hoje são fortes parceiros comerciais e sem nenhuma rixa aparente (sem falar que este confronto é muito mais recente). A grande questão não está no tempo, nas mortes ou tão pouco nas diferenças culturais. O problema está na diferença entre uma guerra civil e uma guerra entre Estados.

     Quando dois ou mais Estados travam uma batalha eles fazem uso de táticas convencionais de confronto, ou seja, destroem reservas, atacam por terra e pelo ar, preparam frentes navais, etc, etc. Porém em uma guerra civil (que é como eu caracterizo as revoluções), há um fator diferencial na disputa: o conhecimento sobre o adversário. Os gaúchos em sua revolução recrutaram negros para seu exército formando uma tropa que ficou conhecida como Lanceiros Negros, pois sabiam da posição escravista apoiada pelo governo imperial coronelista. O ataque imperial aos lanceiros foi implacável, o que feriu o orgulho dos Farrapos. Por sua vez, o governo imperial bloqueou o acesso ao Porto de Rio grande e, como resposta, a revolução tomou Laguna, porém não por sua posição estratégica (seria mais simples retomar Rio Grande), mas eles sabiam que a tomada de Laguna iria atingir o orgulho dos imperiais e, portanto, a fizeram. Isso não era tática militar apenas, mas sim conhecimento do adversário. Quando se tem este conhecimento é possível feri-lo também em seu orgulho e em suas vaidades, e estas feridas não cicatrizam tão facilmente e é exatamente este ponto que conecta uma guerra civil a uma guerra de casais.

     Em uma briga de amigos, eles usam táticas convencionais para isso (palavras e gestos que ofenderiam qualquer pessoa). Agora, na briga de um casal, ambos sabem muito sobre o "oponente". Aspectos das suas intimidades já foram compartilhados. Você sabe o que dizer para ofender a outra pessoa e, no calor da briga, o que acaba fazendo? Isso mesmo, você usa esta informação e dispara a ofensa. Obviamente a outra pessoa não deixa por menos e revida com a mesma agressividade. Bom, ai a ofensa atingi um nível em que a convivência torna-se insustentável e a relação, logicamente, chega ao fim.

     Às vezes, brigamos por motivos estúpidos e falamos coisas das quais nos arrependemos (na verdade, quase sempre é assim). O pior, no caso dos casais, é ofender uma pessoa que você ama e acabar ouvindo coisas tão pesadas que não haja como relevá-las e, possivelmente, um casal que tinha tudo para ficar junto termine por uma bobagem. Não use o conhecimento que você tem de alguém em qualquer briga. Isso, só irá magoar a pessoa. Quer atingir a pessoa então? Use o silêncio. Nada é tão forte quanto ele em uma briga. A final, o silêncio só será um tolo, enquanto nós formos sábios, mas ele será muito sábio quando estivermos sendo tolos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Frase


Os Covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam e os vencedores nunca desistem.


Norman Vincent

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O médico e o cientista

     Não acredito em um Deus superior, o que, para alguns, classifica-me como ateu. Independente da minha filosofia religiosa, gostaria de compartilhar com todos um ensinamento:

Certo dia, dois amigos conversavam sobre religião. Um deles, um cientista espacial, questionava seu amigo, um médico neurologista, sobre como uma pessoa que conhecia tanto sobre o cérebro humano, e confiava todos seus métodos cirurgicos à ciência, poderia acreditar em um ser superior antes de crer na própria ciência.

Depois de um tempo conversando, o cientista diz:

- "Engraçado, mas mesmo depois de passado tanto tempo que o homem explora o universo, vários já estiveram no céu e nunca encontraram Deus por lá". Então, o médico lhe responde:

- "Também gostaria de compartilhar algo inusitado com você: em todos estes anos como médico, operei muitos pacientes e, entre eles, grandes pensadores e cientistas, mas, ao operar seus cérebros, nunca vi nenhum pensamento ou idéia saírem de lá".


Moral da história: para acreditar na ciência, também é preciso ter fé.




quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Minha Opinião Sobre Voto Obrigatório

     A maioria das pessoas que conheço se quer pega um livro durante as férias para estudar, porém, no final de semana que antecede sua semana de provas, elas se preparam como nunca! O fato das provas serem obrigatórias e os alunos se prepararem para elas me fez pensar um pouco em política, mas por enquanto vamos continuar falando de estudos.

     Imaginem se prova fosse algo facultativo. Digo mais! Imaginem se os professores fossem avaliados pelo rendimento dos seus alunos nestas provas. Ou seja, faz a prova quem quer e o resultado pode afastar um professor ou mantê-lo lecionando.

     Em uma turma de 30 alunos, acredito que no máximo 2 fariam a prova sem serem obrigados (caso alguém pense que eu possa estar exagerando, basta fazer o um teste com amigos ou com colegas).

     "Mas e se eles não forem bem na prova", poderia pensar qualquer professor. É nesse caso, o professor "já era".
     "Bom e se eu conceder favores (livros, auxilio a conseguir vagas de mestrado, ajuda para conseguir vaga no estacionamento, etc) para uns 4 alunos e dizer para eles como fazer as provas? Ai, a maioria dos alunos iria gabaritar a prova e, logo, eu manteria meu emprego!", poderia pensar o professor corrupto. Bem, ai, o que os resultados diriam é que a maioria dos alunos foi muito bem e apenas alguns fazem parte do problema.

Conclusão desta história fictícia: caso a prova seja facultativa e o seu resultado afetasse o ensino (algo muito maior que uma prova) a realidade só seria apresentada se a maioria dos alunos fosse consciente ou se os professores não fossem corruptos, caso contrário uma prova obrigatória ajudaria a evitar corrupção e "forçaria" alunos sem consciência a estudar.


***


Caso eu não tenha sido claro em minha conclusão, vamos fazer uma equação:


Voto facultativo + eleitores conscientes + políticos honestos =
Noruega, Suécia, Holanda, Alemanha...
Voto facultativo + eleitores conscientes - políticos honestos =
Itália, França...
Voto facultativo - eleitores conscientes - políticos honestos =
África do sul, Cuba, Haiti, Bolívia*, Venezuela*...

Voto obrigatório + eleitores conscientes + políticos honestos =
Austrália, Bélgica...
Voto obrigatório + eleitores conscientes - políticos honestos =
Grécia, Egito...
Voto obrigatório - eleitores conscientes - políticos honestos =
Brasil, México, Chile, Singapura...


*Obrigam, mas quem não for não precisa justificar-se ou preocupar-se, pois não há nenhuma punição (é o pior modelo, uma vez que no papel é obrigatório, mas na prática é livre).

domingo, 17 de outubro de 2010

O futuro de uma ilusão

Texto publicado na coluna de David Coimbra na Zero Hora de 15/10.


     Lá pelo fim dos anos 20 do século 20, Freud concebeu um livro genial, dentre tantos de seus livros geniais: O Futuro de uma Ilusão, um estudo sobre como a religião é subproduto da Civilização.
     Freud discorre acerca do desamparo do ser humano diante das forças da Natureza. Como o homem, tornado adulto, descobre que será sempre uma criança à mercê dos poderes estranhos que o cercam e o ameaçam: um milheiro de doenças, intempéries de verão e inverno, acidentes surpreendentes. Desesperado em busca de proteção, sabedor de que essa proteção não virá da sociedade que o cerca, o homem se volta para aquela figura plena de força que, durante a sua infância, ele ao mesmo tempo temia e ansiava para que o salvasse de todo o mal: o pai. Indefeso em meio aos perigos do mundo, o homem precisa crer na existência de alguma entidade que o defenda e o oriente, e volta e meia o puna, como fazia seu pai. Espelhado no que o pai lhe representava quando criança, o homem cria o seu deus: onipotente, amoroso, porém duro.
     O texto de Freud demonstra que, quando a Civilização é ineficaz para proteger o homem com suas ferramentas tradicionais, a ciência, a tecnologia, as leis, o homem apela para a religião.
A premissa contrária é verdadeira. Quando os instrumentos da Civilização funcionam, a religião perde prestígio. Em países onde a Civilização atingiu os níveis mais avançados, como a Alemanha e a Inglaterra, grande parte da população flutua com serenidade no ateísmo, no agnosticismo ou na singela indiferença ao transcendental. Ingleses e alemães estão cada vez mais distantes dos deuses. Porque não precisam deles.

     Agora mesmo, chamou-me a atenção que foi ela, a Civilização, a festejada no resgate dos mineiros soterrados no deserto de Atacama. Assim que um resgatado brotava da terra e saía da cápsula, ele e os outros que o esperavam na superfície, o que eles faziam? Eles não se ajoelhavam e rezavam, com talvez uma única exceção. Eles não erguiam as mãos para o Céu protetor. Não. A maioria deles gritava:
– Chi-chi-chi! Lê-lê-lê!
     Chile. Gritavam o nome do país. Quer dizer: celebravam o Estado que teve interesse em salvá-los e, tendo interesse, investiu nisso, financiou o que há de mais sofisticado em ciência e tecnologia, e criou condições para o resgate bem-sucedido. Ciência e tecnologia. Recursos da Civilização.
     Os chilenos, ao entoar o nome de seu país, estavam louvando a Civilização.

     Ao mesmo tempo, aqui, no Brasil, transcorre o segundo turno das eleições presidenciais, e a democracia também é um instrumento requintado da Civilização. Mas qual é o maior debate deste segundo turno? O que se cobra dos candidatos a presidente do Brasil e do que eles falam dia após dia?
     Do aborto.
     De religião.
     Essa é a civilização brasileira. Esse é o futuro de uma ilusão.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Por que você usaria o adesivo de uma marca no seu carro?

     Assistindo um documentário sobre publicidade direcionada para crianças (o quanto a mídia explora a ingenuidade das crianças), percebi uma cena muito, mas muito reflexiva!

     Uma menina, com pouco mais de seis anos, falava o quanto gostava da marca Moranguinho e o quanto queria todos os produtos da personagem. Então, a psicóloga que produziu o documentário perguntou o porquê dela querer especificamente estes produtos e a menina respondeu: "Porque a Moranguinho é legal! (em um tom de "ora bolas, precisa de um motivo melhor do que ser legal para eu querer?"). O quadro encerra-se com a psicóloga dizendo o quanto é forte o poder da publicidade sobre uma criança ingênua, pois a propaganda é capaz de induzir uma menina a gostar e a consumir determinada marca sem que ela saiba o motivo disso. Pois é, este depoimento me fez recordar algo que aconteceu no meu trabalho dias atrás.

     Como faço sempre, estaciono meu carro e caminho entre os demais até o portão que dá acesso à saída do estacionamento. Naquele dia em especial, o carro de um colega chamou-me a atenção. Percebi neste um adesivo da Nike, até discreto, colado no pára-choque traseiro. Refleti um pouco sobre aquilo, mas segui caminhando. Quando já estava na minha sala, assim que tive a oportunidade de encontrar o dono do carro, comentei com ele que havia percebido o adesivo e perguntei o que o motivou a fixá-lo lá, e ele disse-me: "sei lá, achei o adesivo legal e colei!".

     Diariamente, somos bombardeados por publicidade. É um arsenal de recursos invasivos nos falando de um produto sem que estejamos interessados nele. Porém, observe algo: você já reparou que a maioria das propagandas não mostra um motivo lógico (como preço ou teste de qualidade) que o leve a adquirir o seu produto? Ou então que a maioria dos vídeos publicitários se quer estão relacionados ao produto em si? Vamos ao exemplo da Nike mesmo. Você já assistiu alguma propaganda deles que diga "Nike 38 molas por apenas R$1.199,00!!! Aproveite!!!", ou então "Com estas 38 molas no seu pé, seu tênis será muito mais ergonômico, suas corridas terão melhor desempenho, etc, etc"? Não, você nunca viu ou irá ver uma propaganda assim das grandes empresas, pois seu objetivo não é fixar a marca a um padrão de qualidade ou de preço e sim a um padrão de vida.

     Durante muito tempo, as sandálias Havaianas faziam comerciais enaltecendo o fato de seu produto não desbotar e não soltar tiras. Antigamente, ao falar sobre Havaianas, as pessoas pensavam em um bom e resistente chinelo de borracha, mas e hoje, ainda é isso que pensamos? Lembramos mais a qualidade inquestionável de um chinelo ou a figura de uma pessoa bem vestida, bem sucedida, vestida de forma despojada e calçando a sandália?

     Faça um teste: se eu pedir para você definir a Nike como uma pessoa, como você a descreveria? Alguém jovem praticante de esportes? Possivelmente sim, mas de onde vem esta definição e como ela foi criada?

     Como eu havia dito, não se vende mais qualidade e sim estilo de vida. As empresas patrocinam eventos dos quais querem identificar sua marca, suas propagandas estão no intervalo de programas com os quais também buscam uma identificação. Aos poucos, somos influenciados e, um belo dia, estamos em uma loja comprando uma camiseta com a estampa enorme de uma marca no peito ou pedindo um adesivo para fixar em qualquer lugar, por acharmos tudo aquilo "legal". Enquanto o "surfista" usa roupas que destcam as marcas para ser identificado como um surfista, outra pessoa usa roupas "bacaninhas" mescladas com uma sandália Havaiana para parecer bem sucedida e o meu colega usa seu carro como outdoor da Nike para se considerar um atleta. Porém há um detalhe em tudo isso: as empresas só vendem estilo de venda, por que há compradores.

     Questione o motivo que o leve a consumir determinada marca, caso contrário sua personalidade pode continuar sendo a mesma de uma criança de seis anos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dicas para um voto consciente

    

     Faltam dois dias para as eleições e muita gente ainda está com diversas dúvidas (seja em quem votar, seja sobre o processo político). Bom, tentarei ajudar a remover estas dúvidas utilizando os tópicos abaixo. Em cada um, irei abordar uma opção de voto e, ao final, e em vermelho, darei uma dica. Vamos lá!


VOTO PARA DEPUTADOS
     Para votar em um deputado, precisaremos primeiro entender como funciona nosso sistema de votação e o que faz um deputado.

1 – Como funciona o Sistema Proporcional de Votos:
     Você sabia que seu deputado pode ser um dos mais votados e não ser eleito? E que deputados com pouquíssimos votos podem ser eleitos? Esta é uma das características do Sistema Proporcional de Votos (previsto em nossa constituição).
     Seu voto, antes de ir para o seu candidato, vai para o partido dele. O total de votos que a legenda recebe dá a ela um percentual e este percentual será a proporção de candidatos que ela terá leh representando. Digamos que há 15 deputados disputando 10 vagas em um universo de 100 votos e as eleições decorrem conforme a tabela que criei abaixo. Em negrito, marquei os candidatos que seriam eleitos. Pois é, os candidatos 7, 8, 9 e 10 seriam eleitos sem terem recebido voto algum, enquanto o candidato 13, com cinco votos (o quinto candidato mais votado destas eleições) não seria eleito!

PARTIDO 1 (30% do total dos votos: direito a 3 deputado)
- Candidato 1 (25 votos)
- Candidato 2 (2 votos)
- Candidato 3 (1 votos)
- Candidato 4 (1 votos)
- Candidato 5 (1 votos)

PARTIDO 2 (50% do total dos votos: direito a 5 deputado)
- Candidato 6 (50 votos)
- Candidato 7 (0 votos)
- Candidato 8 (0 votos)
- Candidato 9 (0 votos)
- Candidato 10 (0 votos)

PARTIDO 3 (20% do total dos votos: direito a 2 deputado)
- Candidato 11 (7 votos)
- Candidato 12 (6 votos)
- Candidato 13 (5 votos)
- Candidato 14 (2 votos)
- Candidato 15 (0 votos)

     O objetivo aqui não é criticar ou defender este sistema e sim dar um exemplo claro de o porquê um partido aceita candidatos como o Tiririca e o Romário, por exemplo. Muitas pessoas, na “excelente idéia” de “votar em protesto” nestes candidatos, apenas estará fazendo exatamente o que os partidos querem! Eles criam estes candidatos que atrairão votos para que o partido tenha um percentual que garanta a eles “levarem de arrasto” os candidatos que de fato o partido quer que sejam eleitos (corruptos e defensores de interesses particulares, na maioria dos casos).
DICA 1: identifique a que partido estes candidatos “laranjas” estão filiados e não dê seu voto para um caditado (qualquer um) deste partido, caso contrário você estará apoiando este tipo de "iniciativa"!

2 – O que faz um deputado:
Deputado Estadual
- Propor, emendar, alterar e revogar e derrogar leis estaduais;
- Julgar, anualmente, as contas prestadas pelo governo do estado;
- Criar CPIs para investigar suspeitas de fraude;
Deputado Federal
- Propor, emendar, alterar e revogar e derrogar leis federais;
- Julgar, anualmente, as contas prestadas pelo governo federal;
- Criar CPIs para investigar suspeitas de fraude;
- Fiscalizar as leis formuladas pelo senado.

DICA 2: se uma das funções dos deputados é fiscalizar o governo, não é nada coerente votar em um deputado do mesmo partido do governo que você votou. Ou seja, se votou em um governador de um partido, vote em um deputado de outro (pense em quantas fraudes não são anunciadas, porque um deputado é do mesmo partido do político que ele está auditando e, como já vimos antes, ele depende da sua legenda até para ser eleito).


VOTO PARA SENADORES
     Com certeza, todos tomaram conhecimento da "podridão" que emergiu do nosso senado no último ano. Bom, sem entrar neste capítulo, restrinjo-me apenas a identificar que todas as regalias das quais eles desfrutam foram aprovadas por eles mesmos em um sistema do tipo “aqui as coisas funcionam deste jeito”. Isso é reflexo da falta de renovação desta casa. Eles criam regalias, pois sabem que estarão lá nas eleições seguintes.
DICA: renove o Senado! Vote em políticos que nunca estiveram lá!


VOTO PARA GOVERNADOR E PARA PRESIDENTE
     Já falei sobre isso em um post anterior. Novamente é a ideologia do partido que sustenta o candidato. Se o partido for populista, o futuro político priorizará projetos para as minorias. Se o partido for democrático, os projetos atingirão toda a nação. Exemplo: o Bolsa Família foi implementado por um partido populista. Ele não se aplica a toda a nação e sim a um grupo de pessoas que se enquadram nos requisitos do projeto. Já o projeto dos Genéricos foi implementado por um partido democrático e atinge toda a nação.
DICA: não "olhe" para as promessas, "olhe" para a ideologia do partido! É isso que o político, quando eleito, irá respeitar.